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Cabo Verde e São Tomé e Príncipe premiados na luta contra a malária

Cabo Verde e São Tomé e Príncipe premiados na luta contra a malária

Distinção foi entregue pelo presidente de Moçambique, Armando Guebuza; sete países africanos lideram o continente no controlo à doença.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

O futuro de África está estreitamente associado ao sucesso da luta contra a malária. Sob o lema, foram premiados vários países africanos entre os quais Cabo Verde e São Tomé e Príncipe pelos seus esforços no combate à doença.

A distinção foi entregue nesta quinta-feira, pelo presidente de Moçambique, Armando Guebuza, durante uma cerimónia em Addis Abeba, onde se realiza a Cimeira dos chefes de Estado e Governo da União Africana.

Liderança

A Aliança de Líderes Africanos para a Malária, Alma, também premiou Madagáscar, Namíbia, Ruanda e Suazilândia. Juntos, os países demonstraram liderança para manter a cobertura de 95% durante todo o ano de redes impregnadas com inseticida para prevenir a contaminação.

A malária é a maior causa de morte de crianças. Todos os anos, a doença faz 627 mil vítimas, a maioria no continente africano. África está a avançar com a testagem rápida e os tratamentos eficientes incluindo os cuidados pré-natal.

Mas a doença também sobrecarrega sistemas de saúde levando ainda à ausências de alunos na escola. Um outro problema são os impactos negativos sobre a produtividade agrícola e os negócios grandes e pequenos.

A ONU calcula, que a malária tire pelo menos US$ 12 mil milhões do potencial económico de África anualmente.

Ao entregar os prémios, Armando Guebuza disse que não se pode perder terreno na luta para evitar as mortes pela malária e o sofrimento causado pela doença. O chefe de Estado moçambicao concluiu ao afirmar que os povos africanos contam com a liderança do continente para continuar a melhorar o combate à infecção.

*Apresentação: Denise Costa.