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Ataques contra funcionários da ONU aumentaram em 2013 BR

Ataques contra funcionários da ONU aumentaram em 2013

Pelo menos 58 integrantes da organização foram assassinados em vários países, incluindo soldados de paz e civis; o maior número de fatalidades ocorreu em ações na Somália, no Sudão e no Sudão do Sul.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York. 

Trabalhar para as Nações Unidas ficou mais perigoso no ano passado, quando houve aumento dos ataques contra integrantes da organização, segundo o Sindicato dos Funcionários.

Em 2013, 58 trabalhadores das Nações Unidas foram assassinados em ações lideradas por terroristas ou insurgentes. Do total de mortos, 33 eram soldados de paz das missões e outros 25 eram civis. O número representa um aumento em relação a 2012, quando 37 funcionários foram mortos.

Emboscada

O maior número de fatalidades ocorreu em ataques na Somália, no Sudão do Sul e na região sudanesa de Darfur. Em 9 de abril, uma emboscada matou 12 pessoas que trabalhavam para a Missão da ONU no Sudão do Sul, Unmiss. Cinco eram boinas-azuis.

Em Darfur, 16 soldados de paz foram mortos no ano passado. Os boinas-azuis também foram alvo de ataques no Mali e na República Democrática do Congo. Na Síria, foram assassinados cinco funcionários civis que trabalhavam para a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos, Unrwa.

O levantamento do sindicato foi apresentado esta semana, meses após o Secretário-Geral Ban Ki-moon ter feito um apelo aos países-membros, para que garantam todas as medidas necessárias para a segurança dos funcionários e trabalhadores humanitários da organização.