Provedores de justiça africanos querem estatuto de observador na ONU
Sem revelar datas para candidatura, líder de grupo de 40 países disse à Rádio ONU que abordou problemas africanos na organização; associação quer melhorias em áreas como boa governação e legalidade.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Associação dos Ombudsman, Mediadores ou Provedores de Justiça Africanos, Aoma, revelou a intenção de obter o estatuto de observador nas Nações Unidas.
A informação foi dada pelo seu líder, o angolano Paulo Tjipilica, numa entrevista à Rádio ONU, em Nova Iorque. A agremiação envolve cerca de 40 países africanos.
Exigências
“Semelhantemente ao que aconteceu com a União Africana, UA, porque a nossa associação realmente está acreditada junto da entidade com o estatuto de observador, nós também acalentamos o desiderato de, num futuro não muito distante, cumprir todas formalidades, exigências e diligências legais de vermos a nossa associação. Porque dará também um contributo muito importante.”
Eventos Especiais
A advocacia da associação também dominou os contactos de Tjipilica com altos funcionários da ONU, incluindo o subsecretário-geral adjunto para Assuntos Jurídicos e o jurista da organização.
“Esse é um dos grandes objetivos. E também dar a conhecer a nossa associação às Nações Unidas. Neste momento é conhecida na UA e tem o estatuto de observador. Sempre que ocorrem os eventos especiais dos chefes de Estado, as reuniões da Panvice, dos que refletem e pensam África e quando foi o cinquentenário da OUA ou da União Africana, a nossa associação é sempre representada na União Africana”.
Pacificação
O grupo coopera para ajudar as entidades públicas africanas com vista a abordar temas como boa governação e desencorajar ilegalidades, além de promover a justiça dos poderes públicos.
A Aoma diz ter abordado os problemas que atingem África, além da necessidade de repensar o continente nos próximos anos, incluindo a pacificação dos países em conflito.