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Timor-Leste deve enviar policiais para Missão da ONU no Haiti BR

Timor-Leste deve enviar policiais para Missão da ONU no Haiti

Grupo poderá chegar ao país já no próximo mês, e no mais tardar até início de 2014 como contou a Rádio ONU o comandante da Polícia da ONU, Unpol, na ilha caribenha, Luís Carrilho.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

A Polícia das Nações Unidas no Haiti, Unpol, deverá receber um reforço de um outro país de língua portuguesa: Timor-Leste.

A informação foi dada à Rádio ONU durante uma entrevista do comandante da Unpol no Haiti, Luís Carrilho.

Corporações 

“De outros países de língua portuguesa também iremos receber (policiais). Nomeadamente, Timor-Leste. Esperemos que sim. Todos estamos a fazer voto para que Timor-Leste participe.”

De acordo com Luís Carrilho, o contigente timorense deverá contar a princípio com oito militares. Esta será a primeira contribuição do Timor para a missão de paz no Haiti, quase um ano após o próprio Timor-Leste ter encerrado os trabalhos da Missão da ONU em seu território, Unmit.

A polícia da ONU no Haiti conta com 2,5 mil homens. O número é quatro vezes inferior ao da Polícia Nacional do Haiti. As duas corporações trabalham juntas para realizar a segurança do país caribenho.

Academia

A Unpol não só ajuda com treinamentos como também é responsável por uma Academia de Polícia que forma os novos militares haitianos.

O componente militar da Missão da ONU no Haiti, Minustah, é comandado pelo general brasileiro Edson Leal Pujol.

O Brasil é também o maior contribuinte de tropas para a Minustah, que está no Haiti desde 2004.

No início deste ano, o Conselho de Segurança começou a debater com mais frequência uma redução gradual dos boinas-azuis do Haiti, uma vez que o país está consolidando seu processo de paz e segurança após vários anos de cooperação com a Missão.