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Elevada taxa de mortalidade materno infantil preocupa OMS em Angola

Elevada taxa de mortalidade materno infantil preocupa OMS em Angola

Agência tem como uma das prioridades a reduzir o número de mortes de mulheres e crianças no país; apoio às autoridades angolanas inclui áreas como logística, pessoal e assistência aos partos.

Cláudia Longa, de Luanda para a Rádio ONU.*

O Representante da Organização Mundial da Saúde, OMS, em Angola, Hernando Agudelo, afirma que a elevada taxa de mortalidade materno infantil no país constitui um dos grandes desafios de seu mandato.

A implementação do Roteiro Angolano para a redução da mortalidade materna e neonatal é uma das prioridades da agência no país, que até 2005 registava a morte de 1,4 mil mães em cada 100 mil nascimentos.

Estratégias

Falando em Luanda, o responsável  fez saber ainda que a OMS está a trabalhar com o governo angolano no sentido de assegurar que as suas políticas, programas e estratégias sejam implementadas.

“Um dos desafios é que Angola é um dos países com uma taxa elevada de mortalidade maternoinfantil. È muito elevado o número de mulheres que morrem em cada 100.000 nados vivos e estatísticas indicam uma das mais altas no Mundo. E o governo está a envidar esforços no sentido de reduzir e está acometido em reduzir a mortalidade maternoinfantil. Uma série de fatores desde a logística, pessoal qualificado, assistência aos partos, gestão das diferentes áreas do programa, a OMS está a trabalhar nesta direção para apoiar o governo e que as políticas, programas e estratégias concebidas sejam implementadas”, declarou.

Pesquisa

No ano passado, estima-se que 6,6 milhões de crianças morreram no mundo antes de atingirem os cinco anos comparados aos 12 milhões em 1990. Os dados constam numa pesquisa conjunta da OMS, do Fundo da ONU para a Infância, Unicef, e do Banco Mundial.

De acordo com a agência, grande parte dos casos de mortalidade infantil pode ser prevenida mais crianças poderiam ser salvas com a implementação de medidas simples e de baixo custo.

* Com reportagem da Rádio Nacional de Angola.