ONU: solidariedade internacional deve ser coração da agenda pós-2015
Especialista de Direitos Humanos afirmou que através da solidariedade as pessoas poderão aproveitar benefícios de uma sociedade harmoniosa; Virginia Dandan apresentou rascunho de resolução sobre o assunto que será apresentada ao Conselho de Direitos Humanos em junho de 2014.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A especialista independente da ONU sobre Direitos Humanos, Virginia Dandan, afirmou que a solidariedade internacional deve estar no coração da agenda de desenvolvimento pós-2015.
Segundo ela, “através da solidariedade internacional, povos e indivíduos terão a liberdade de aproveitar os benefícios de uma sociedade harmoniosa, onde todos os direitos humanos e liberdades fundamentais são totalmente respeitados.”
Declaração
A especialista da ONU apresentou um relatório à Assembleia Geral acompanhado de um rascunho de uma declaração sobre os direitos das pessoas à solidariedade internacional.
A declaração final vai ser submetida ao Conselho de Direitos Humanos em junho de 2014.
Segundo Dandan, o texto da declaração é um passo importante em direção ao reconhecimento da solidariedade internacional como um direito humano.
Ela afirmou que ao concordarem com o documento, os Estados membros vão criar uma “ferramenta poderosa para enfrentar os mais importantes desafios globais, que incluem a pobreza e a desigualdade.”
A especialista alertou que o direito à solidariedade internacional só será alcançado através de uma ação coletiva e de acordos internacionais entre os países.