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Fazer negócios no Brasil está mais fácil, afirma Banco Mundial BR

Fazer negócios no Brasil está mais fácil, afirma Banco Mundial

País sobe 14 posições em ranking global e ocupa o 116° lugar, entre 189 nações avaliadas; órgão destaca que Brasil está entre as economias latinas que mais reduziram as dificuldades na área de execução de contratos; já Portugal ficou em 31º lugar.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

O Banco Mundial divulgou esta terça-feira o relatório sobre regulação para pequenas e médias empresas. Entre as 189 nações avaliadas, o Brasil ocupa a posição 116 no ranking global sobre a facilidade de fazer negócios.

O país subiu 14 posições em relação ao ano passado. Da capital americana, Washington, uma das autoras do relatório, Rita Ramalho, falou à Rádio ONU sobre o bom desempenho do Brasil.

Burocracia

“Simplificou o processo de abertura de empresas; também simplificou o processo de licenças de construção, principalmente para o Habite-se, de obtenção de uma licença de construção em São Paulo, que está simplificado, portanto houve uma redução de 30 dias no processo de obtenção do Habite-se; simplificação no processo para se conseguir algumas certidões, que agora podem ser obtidas online e isso fez com que os tempos fosse reduzidos. Ainda há muitas áreas que podem ser melhoradas, ainda há muito trabalho a se fazer para simplificar o processo, mas este ano está um pouco menos burocrático do que era o ano passado e em anos anteriores.”

Rita Ramalho destaca também que o Brasil implementou, nos últimos anos, 12 reformas regulatórias, facilitando, por exemplo, o cumprimento de contratos por vias judiciais.

Liderança

No ranking do Banco Mundial, Cingapura ocupa o primeiro lugar no quesito facilidade de se fazer negócios, seguido por Hong Kong, Nova Zelândia, Estados Unidos e Dinamarca.

Portugal ocupa o 31° lugar no ranking, tendo a melhor posição na comparação com os outros países lusófonos.

Na avaliação do Banco Mundial, a dinâmica na América Latina está numa fase bastante encorajadora: só no último ano, 17 economias da região implementaram reformas nas áreas de negócios.