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Em Nairobi, Brasil enaltece bons resultados de cooperação com África

Em Nairobi, Brasil enaltece bons resultados de cooperação com África

Conhecimentos sobre floresta amazónica levados à Expo Global sobre Desenvolvimento Sul-Sul; de acordo com a ONU, reservas globais do grupo de nações estão em torno de US$ 5 biliões.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Brasil realçou o que considera “bons resultados da cooperação com os países africanos”, nesta segunda-feira, no âmbito do início da Expo Global sobre Desenvolvimento Sul-Sul. O evento, inaugurado em Nairobi, conta com o apoio das Nações Unidas.

Falando à Rádio ONU, da capital queniana, a embaixadora brasileira no Quénia, Marcela Nicodemos, disse que prossegue o esforço para aprofundar relações com os países do oeste do continente. O evento junta mais de 150 países.

Experiência

“Tudo depende de cada país e do relacionamento que se estabelece entre cada um deles além da sua necessidade. O interesse do Brasil é atender e trocar experiências, seja em que ramo for, com países africanos. Temos a certeza de que são sempre cooperações que dão muito bom resultado, porque temos uma raiz histórica comum com os países lusófonos e com os demais”, referiu.

Na exposição, o Brasil demonstra o sucesso da parceria Ibas, através de projectos implementados com sucesso no continente em parceria com a Índia e a África do Sul. Além disso, a diplomata disse que o seu país exibe o aprendizado com a maior floresta tropical do mundo.

Amazónia

“Estamos demonstrando aqui a participação ou a experiência brasileira em termos de pesquisa em relação a Amazónia, por meio do seu Instituto Nacional de Pesquisas. Esta vai desde experiências com a microbiologia até ao desenvolvimento de mapeamento por satélite da região, que consideramos que são todas áreas abertas à possibilidade de cooperação”, realçou.

A intenção dos países é abordar questões de desenvolvimento, os desafios, além de aproveitar e trocar soluções inovadoras desenvolvidas no Hemisério Sul.

A Cooperação Sul-Sul envolve a troca de recursos, de tecnologia e de conhecimentos entre países em desenvolvimento. Estima-se que as reservas globais do grupo de países rondem os US$ 5 biliões, e que seja responsável por 47% do comércio global.