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Maldivas: atraso da segunda volta das presidenciais preocupa ONU

Maldivas: atraso da segunda volta das presidenciais preocupa ONU

No sábado, eleitores deviam voltar às urnas; presidente deposto liderou primeira volta da corrida eleitoral, em setembro passado.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Secretário-Geral disse que está profundamente preocupado com o atraso da segunda volta das eleições presidenciais nas Maldivas, após terem sido anuladas pelo Supremo Tribunal Federal.

Na primeira volta do pleito, realizada a 7 de setembro, o candidato Mohamed Nashee esteve à frente ao obter 45,45% dos votos .

Eleitores

Trata-se do primeiro presidente democraticamente eleito no arquipélago, que veio a ser derrubado em 2012, após quatro anos no poder. Neste sábado, os eleitores deviam voltar às urnas.

Ban lamentou o adiamento, “apesar dos esforços concertados por parte da Comissão Eleitoral das Maldivas.” O chefe da ONU lançou um apelo a todas as partes para que mantenham a calma, tendo instado às instituições e aos líderes políticos “a estar à altura das suas responsabilidades.”

Investidura

O pedido de Ban Ki-moon foi igualmente para que seja respeitado o processo democrático e que haja participação numa votação credível, pacífica e inclusiva a decorrer o mais cedo possível.

Para o representante,  o novo presidente deve assumir funções a 11 de novembro, tal como prevê a Constituição das Maldivas.

Na nota, Ban sublinha que as aspirações e a vontade populares foram expressas com os 88% da participação dos eleitores na primeira volta. A encerrar o pronunciamento, o Secretário-Geral dise “acreditar vigorosamente” que a vontade legítima do povo não será rejeitada.