Para Ban, números da fome justificam “uma revolta moral no mundo”
Secretário-Geral fez a declaração para marcar o Dia Mundial da Alimentação esta quarta-feira 16 de outubro; chefe da ONU diz que garantia do direito à alimentação seria resultado de um melhor sistema alimentar.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
As Nações Unidas reafirmaram, esta quarta-feira, a intenção de atingir o objetivo da “fome zero” na presente geração. O Secretário-Geral, Ban Ki-moon, disse que mais de 840 milhões de pessoas passam fome e outros 2 mil milhões estão desnutridos no mundo.
O facto de serem registadas as vítimas da fome com alimentos suficientes, é para o chefe da ONU um “motivo para uma revolta moral e uma ação conjunta para atacar o problema.”
Obesos
A declaração foi feita para assinalar o Dia Mundial da Alimentação, nesta quarta-feira, 16 de outubro.
Entre os desafios apontados, está o da existência de 1,4 mil milhão de pessoas acima do peso. Mais de 30% são consideradas obesas e correm o risco de sofrer de doenças do coração, de diabetes e de outros problemas de saúde.
Chave
Para o Secretário-Geral, uma boa nutrição aliado à garantia do direito de cada pessoa à comida como resultado de um melhor sistema de alimentação seria a chave.
A sugestão são abordagens e políticas inteligentes para lidar com a situação, associados a investimentos “que envolvam o meio ambiente, as pessoas, as instituições e o próprio processo agrícola.”
*Apresentação: Eleutério Guevane.