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Mais de um a cada cinco idosos têm desordem mental ou neurológica BR

Mais de um a cada cinco idosos têm desordem mental ou neurológica

No Dia Mundial da Saúde Mental, Nações Unidas focam nas condições das pessoas com 60 anos ou mais; demência e depressão estão entre os problemas mais comuns.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

Nesta quinta-feira, Dia Mundial da Saúde Mental, as Nações Unidas estão fazendo uma alerta sobre as condições das pessoas com 60 anos ou mais. O Secretário-Geral afirma que mais de um a cada cinco idosos sofrem de desordens mentais ou neurológicas, como demência ou depressão.

Ban Ki-moon destaca que o estigma impede muitas pessoas de procurar ajuda. De Lisboa, o presidente da Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares, Delfim Oliveira, explicou à Rádio ONU que o apoio dos familiares é essencial.

Causas

“Os idosos, na maior parte, podem ter pré-disposição para a depressão. Usualmente, a solidão e muitas vezes, a falta de condições econômicas e sociais pode potencializar a depressão nos idosos. As famílias são fundamentais para detectar os sinais de crise das pessoas já com o diagnóstico da doença depressiva ou bipolar. E também em tratar, ajudar os idosos, com a medicação que é prescrita.”

O médico lembra ser importante que os pacientes tomem os medicamentos todos os dias e na hora indicada. As Nações Unidas calculam que em 2050, o mundo terá 2 bilhões de idosos.

Plano de Ação

O Secretário-Geral destaca que a saúde mental também pode ser afetada por abusos físicos e maus-tratos. Ban Ki-moon lembra que em maio, a Assembleia Mundial da Saúde adotou um plano de ação que vale até 2020.

A meta é promover respostas eficazes aos problemas de saúde mental e conscientizar sobre as necessidades sociais e de saúde em todos os estágios da vida, da primeira infância até as idades mais avançadas.