São Tomé e Príncipe vai pedir ajuda a parceiros para eleições guineenses
Declarações foram feitas à Rádio ONU pelo novo embaixador do país junto das Nações Unidas; vencedores dos pleitos do próximo mês devem assumir funções antes do fim do governo de transição a 31 de dezembro.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O embaixador de São Tomé e Príncipe junto das Nações Unidas disse que o país vai abordar os seus parceiros com vista a dar apoio às eleições gerais na Guiné-Bissau, agendadas para 24 de novembro.
Carlos Agostinho das Neves respondia a uma questão da Rádio ONU sobre uma eventual assistência a ser dada aos guineenses, na primeira entrevista concedida após assumir o posto, em Nova Iorque.
Recenseamento
As autoridades guineenses já manifestaram preocupação com a falta de financiamentos para levar a cabo o recenseamento de raiz, que deve anteceder aos pleitos.
“Infelizmente, o meu país não está à altura de poder responder a esta necessidade. O que podemos fazer é, junto de países amigos, fazer uma diligência para que eles façam alguns esforços no sentido de ajudar a Guiné-Bissau de sair dessa situação. Nós queremos a nível que se façam as eleições no país, da melhor forma e que os resultados depois propiciem à Guiné-Bissau estabilidade e paz. Não gostaríamos que depois de um novo processo eleitoral houvesse um novo eclodir de conflitos.
Os vencedores das eleições do próximo mês devem assumir os destinos do país, que é atualmente administrado por um governo de transição na sequência do golpe de Estado de 12 de abril do ano passado.
As atuais autoridades devem governar a Guiné-Bissau até 31 de dezembro.