Segundo Unami, mais de 970 iraquianos foram mortos em setembro
Missão da ONU no país afirma ainda que 2,1 mil pessoas ficaram feridas “em atos de terrorismo e violência”; civis são a maioria das vítimas.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
A Missão da ONU de Assistência ao Iraque, Unami, divulgou esta terça-feira o balanço da violência que atingiu o país em setembro. No total, 979 iraquianos foram mortos e outros 2133 ficaram feridos em “atos de terrorismo e de violência”.
Os civis foram a maioria das vítimas: 887 assassinados, incluindo 127 policiais civis e 1957 feridos. Integrantes das Forças Armadas Iraquianas também estão na estatística: 92 morreram no mês passado e 176 tiveram ferimentos.
Apelo
Setembro teve mais vítimas do que agosto. O representante especial da ONU para o Iraque fez um apelo aos líderes políticos do país.
Segundo Nickolay Mladenov, “enquanto terroristas continuam atacando os iraquianos indiscriminadamente, é necessário aumentar os esforços de promoção do diálogo e reconciliação nacional”.
O chefe da Unami pede a líderes políticos, religiosos e civis e aos serviços de segurança que “trabalhem juntos para acabar com o banho de sangue e para garantir que todos os cidadãos sintam-se igualmente protegidos”.
Em setembro, a capital do país, Bagdá, foi o local mais afetado pela violência, com mais de 1,4 mil civis mortos ou feridos. Na sequência, estão os distritos de Ninewa, Diyala, Salahuddin e Anbar.