Na ONU, Brasil abre Fórum Político sobre Desenvolvimento Sustentável
Presidente Dilma Rousseff discursa pela segunda vez na organização; o país é um dos facilitadores do Fórum ao lado da Itália; a chefe do Fundo Monetário Interanacional, Christine Lagarde, também participa do evento.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A presidente Dilma Rousseff discursa pela segunda vez, nesta terça-feira na ONU, para abrir o Fórum Político de Alto Nivel sobre Desenvolvimento Sustentável.
Participam da reunião o Secretário-Geral, Ban Ki-moon, o novo presidente da Assembleia Geral, John Ashe, e a chefe do Fundo Monetário Internacional, FMI, Christine Lagarde.
Tecnologia
O Brasil é um dos fundadores do Fórum ao lado da Itália. O objetivo do encontro é promover mais esforços globais para a realização de políticas sustentáveis na economia. O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, também confirmou presença.
Antes da reunião, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, falou à Rádio ONU sobre a importância de conceitos como inovação e tecnologia na formulação de medidas para o desenvolvimento sustentável.
“A nossa expectativa não só naquilo que é agenda de ameaças como a questão climática, renovação tecnológica associada cada vez mais a isso, mas naquilo que é a agenda de tranformação. A agenda que se espera na qual você pode aproximar os povos de países desenvolvidos e países em desenvolvimento, de economias emergentes em torno desta questão da sustentabilidade e dos ganhos, principalmente em relação à saúde, à produção de alimentos, à geração de energia renováveis. Isso tudo está ligado à inovação tecnológica.”
O Fórum sobre Desenvolvimento Sustentável acompanha as resoluções da Conferência Rio + 20, realizada em 2012 no Rio de Janeiro.
O novo presidente da Assembleia Geral afirmou que o fórum deve ser estratégico e visionário, e que deve ter um impacto real para mudar a vida dos cidadãos.
As decisões do Fórum serão encaminhadas numa declaração intergovernamental. O grupo deverá se reunir anualmente em nível ministerial e a cada quatro anos com uma cimeira de chefes de Estado e Governo.