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Moçambique é primeiro lusófono africano a discursar na Assembleia Geral

Moçambique é primeiro lusófono africano a discursar na Assembleia Geral

A primeira estadista a assumir a tribuna será a presidente do Brasil, Dilma Rousseff; São Tomé e Príncipe fecha o ciclo na próxima terça-feira.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

Moçambique será o primeiro país lusófono africano a discursar nos debates dos chefes de Estado e Governo na Assembleia Geral da ONU. A sessão, com início nesta terça-feira, é a 68ª. desde a criação da organização.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, será a primeira estadista a discursar no evento, e será seguida pelo presidente norte-americano, Barack Obama.

Desenvolvimento

Neste ano, as Nações Unidas devem destacar o progresso das metas do milénio, o desenvolvimento sustentável, a paz e a segurança com enfoque na questão da Síria, além dos esforços de paz para o Médio Oriente.

O presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, discursa na manhã de quarta-feira. No dia seguinte, assume a tribuna o chefe de Estado interino da Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo.

Angola

A anteceder o evento, nesta segunda-feira, o vice-presidente de Angola, Manuel Vicente juntou-se a vários líderes africanos para abordar o Quadro de Paz, Segurança e Cooperação para a República Democrática do Congo e a Região dos Grandes Lagos. O dirigente discursa na sexta-feira.

No dia seguinte, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, assume a tribuna, e será seguido de Portugal representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete. A última nação lusófona a tomar a palavra será São Tomé e Príncipe, na próxima terça-feira.

Assista aqui aos discursos em tempo real.

*Apresentação: Eleutério Guevane.