Media e Saúde em debate em Luanda
Autoridades pedem contribuição dos profissionais de comunicação para maior fluxo de informação; OMS reafirma importância da área para ampliar a proteção da saúde pública
Cláudia Longa, da Rádio ONU em Luanda.
O representante da Organização Mundial da Saúde, OMS, em Angola, destacou a importância dos meios de comunicação nas intervenções para ampliar a proteção da saúde pública.
Hernando Agudelo foi um dos principais oradores de um seminário sobre «Comunicação sobre Saúde Preventiva» organizado pela Direção Provincial da Saúde de Luanda.
Estilos de Vida
O objetivo é reforçar o empenho dos media na prevenção da saúde e na adoção de estilos de vida mais saudáveis pela população.
O Seminário contou com cerca de 50 participantes, incluindo responsáveis do Governo Provincial de Luanda, jornalistas nacionais, profissionais da saúde, especialistas de comunicação e parceiros do setor da saúde.
Doenças
Na ocasião, o vice-governador da província para área social, Adriano Mendes de Carvalho, pediu a contribuição dos jornalistas para um maior fluxo de informação que ajude a reduzir a carga de doenças e dos vários problemas que afetam a saúde da população. Entre elas foram mencionadas as doenças da infância, o paludismo, a raiva e o saneamento ambiental.
Já a diretora provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, considerou estratégica a informação virada para a prevenção da saúde, tendo lembrado que permite uma melhor qualidade de vida.
Estratégias
Um apelo foi lançado aos jornalistas para aperfeiçoarem a arte de bem informar para uma maior divulgação das estratégias e programas para a saúde.
O representante da OMS em Angola disse ainda que o empenho dos meios de comunicação social é fundamental para a difusão de mensagens de educação para a saúde e a criação de uma maior consciência social para a proteção da saúde.
Países Africanos
Na intervenção sobre os progressos e desafios na prossecução dos Objetivos do Desenvolvimento do Milénio, Agudelo explicou aos jornalistas o caminho percorrido pelos países africanos desde a adoção dos ODMs, para o reforço dos sistemas de saúde e das estratégias para o setor.
O representante da OMS disse, ao concluir, que os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio são uma “força poderosa para redução da pobreza, da falta de iniquidade e aumentar o apoio à saúde como um elemento crucial da agenda de desenvolvimento.”