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Arranca 68ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas

Arranca 68ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas

Chefes de Estado e de governo reúnem-se em debate geral anual entre 24 de setembro a 1 de outubro; Secretário-Geral aponta intervenção do órgão perante as divisões do Conselho de Segurança como destaque na sessão anterior.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Assembleia-Geral das Nações Unidas, dá início, nesta terça-feira, à sua 68ª sessão na sede organização em Nova Iorque. O ponto culminante será o debate geral anual, que de 24 de setembro a 1 de outubro reúne chefes de Estado e de governo.

Ao evento também devem participar vários funcionários de alto nível, na apresentação das visões dos seus países sobre os assuntos mundiais.

Progressos

O presidente da presente sessão será o diplomata John W. Ashe, da Antígua e Barbuda. Ele sucede o croata Vuk Jeremic, que nesta segunda-feira presidiu a último encontro da 67ª sessão.

De acordo com a ONU, a nova sessão deve analisar os progressos feitos no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, ODM, e outras metas acordadas a nível internacional. 

Pessoas com Deficiência

Vários eventos de alto nível vão marcar o debate geral, que a 24 de setembro terá como destaque as pessoas com deficiência. A reunião vai decorrer sob o tema “O Caminho a Seguir: Uma Agenda de Desenvolvimento Inclusiva sobre Deficiência rumo a 2015 e Para o Futuro”.

À margem do debate geral vai decorrer a reunião inaugural do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável. O grupo foi criado pela Assembleia Geral na sequência dos resultados da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20. 

Intervenção

Ao encerrar a 67ª. sessão, nesta segunda-feira, o secretário-geral disse que a sessão ora terminada coincidiu com a intervenção do órgão perante as divisões do Conselho de Segurança sobre a Síria.

Entre a série de conquistas, Ban Ki-moon citou a realização da primeira reunião de alto nível sobre o Estado de Direito e a adoção da  Declaração sobre o tema a nível nacional e internacional.

Foi igualmente referida a aprovação pelo órgão do Tratado de Comércio de Armas, o primeiro de âmbito internacional de sempre para regular o comércio de armas convencionais.