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Taxa de mortalidade entre latino-americanas cai 50%, diz Banco Mundial BR

Taxa de mortalidade entre latino-americanas cai 50%, diz Banco Mundial

Expectativa de vida da população feminina e de crianças aumentou nos últimos 40 anos, mas a taxa de mortalidade de garotos entre 15 e 19 anos subiu; órgão cita que jovens são vítimas de acidentes rodoviários e aumento da violência.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

O Banco Mundial divulgou nesta quarta-feira um estudo afirmando que, com exceção dos homens jovens, a maioria das pessoas na América Latina e no Caribe está vivendo mais do que há 40 anos.

A taxa de mortalidade caiu 80% entre crianças de quatro anos ou menores. Entre as mulheres de 20 a 44 anos, o índice caiu 50%.

Reflexo da Violência

Mas o aumento da violência e acidentes das estradas contribuíram para o aumento de 1% na taxa de mortalidade entre homens de 15 a 19 anos. O relatório cita que 3 milhões de homens brasileiros saudáveis perderam a vida em 2010 como resultado da violência.

Segundo o Banco Mundial, está sendo notado ainda um aumento dos casos de doenças crônicas na América Latina e no Caribe. Entre 1990 e 2010, as mortes por doenças do coração subiram 36%.

Já casos de violência interpessoal, depressão e dor lombar também aumentaram 35%, 40% e 57%, respectivamente.

Alimentação Saudável

O relatório detalha fatores de risco, que levam a mortes prematuras, que poderiam ser evitados, como não comer frutas e grãos suficientes e consumir muito sal.

O Banco Mundial destaca que melhorar a dieta dos latino-americanos poderia reduzir as doenças isquêmicas do coração, derrames, diabetes e casos de câncer do reto e do cólon.

Os autores do estudo citam que os médicos da América Latina e do Caribe estão lidando com problemas de saúde diferentes do que os de 20 anos atrás.

O relatório foi produzido pelo Banco Mundial e pelo Instituto de Metrologia na Saúde e Avaliação.