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ONU apoia resposta a cheias que matam e desalojam nas Filipinas

ONU apoia resposta a cheias que matam e desalojam nas Filipinas

Ocha refere que cerca de 2,2 mil pessoas procuraram refúgio em centros de evacuação; chuvas a cair desde domingo fizeram sete mortos e ditaram encerramento de instituições do governo, empresas e escolas.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

Agências das Nações Unidas anunciaram, nesta terça-feira, o seu envolvimento nas ações de apoio às cheias que fizeram pelo menos sete mortos e 600 mil desalojados na capital das Filipinas, Manila.

O Escritório da ONU para Assistência Humanitária disse que cerca de 2,2 mil pessoas procuraram refúgio em 19 centros de evacuação, devido às estradas intransitáveis na cidade com 12 milhões de habitantes.

Metro de Manila

A Organização Internacional para Migrações, OIM,  refere que as fortes chuvas tiveram início neste domingo e foram seguidas de pedidos de socorro e de assistência com o agravamento do tempo.

Estimam-se que dezenas de milhares de casas tenham ficado inundadas e que metade do Metro de Manila esteja submerso.

As fortes chuvas de monção do sudoeste foram agravadas pela tempestade tropical Trami, conhecida localmente como Maring. O resultado foram cheias e deslizamentos de terra em 11 províncias. 

Estradas 

A OIM registou inundações em 42 municípios e cidades, além de 64 estradas intransitáveis devido às fortes chuvas que se prevê que continuem durante os próximos dois a três dias.

O Governo Filipino concentra a sua resposta nas províncias de Laguna, Rizal e Cavite na região de Calabarzon, onde se acredita que tenham ocorrido os piores danos, indica a agência.

Os prejuízos causados nos últimos três dias, incluem o encerramento de instituições governamentais, empresas e escolas.

*Apresentação: Denise Costa.