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FAO vai ajudar a prevenir e controlar vírus da gripe aviária em África

FAO vai ajudar a prevenir e controlar vírus da gripe aviária em África

Acordo com a União Africana foi assinado, esta terça-feira, em Addis Abeba; cientistas da agência estudam as sequências da variante do vírus Influenza para entender as suas propriedades.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, vai reforçar as capacidades de países africanos para a resposta rápida à crise da gripe aviária, H7N9.

Um acordo com vista à prevenção e o controlo de possíveis surtos foi assinado, esta terça-feira, entre a agência e a União Africana na capital etíope, Addis Abeba.

Doadores

O documento prevê ainda o apoio ao desenvolvimento das capacidades de agências e governos, além de entidades internacionais e regionais.

A FAO deverá atrair contribuições dos doadores para aumentar a capacidade dos países para enfrentar a variante do vírus Influenza A, cuja infeção em humanos foi descoberta pela primeira vez na China, em fevereiro deste ano.

Sintomas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os pacientes infetados tiveram pneumonia grave. Os sintomas incluem febre, tosse e falta de ar. Entretanto, a informação disponível sobre o espetro de sinais clínicos devido à infeção com o vírus H7N9 ainda é limitada.

No âmbito do acordo, serão priorizados os países em situação de risco que já registaram casos de gripe aviária como Egito, Nigéria, Gana, Camarões e Cote d’Ivoire também conhecida como Costa do Marfim.

Laços Comerciais

O grupo inclui os Estados com fortes relações comerciais e voos de conexão com China como o Quénia, a Zâmbia, a República Democrática do Congo, a Tanzânia, a Etiópia e o Senegal.

A FAO já está envolvida na coordenação e ajuda aos esforços dos países membros na resposta às crises transfronteiriças de saúde animal, através de uma entidade que controla o subtipo H5N1. A ação envolve os países infetados e atividades em outras partes do mundo.

Atualmente, cientistas da FAO estudam as sequências do H7N9 para entender as suas propriedades e dar a conhecer sobre os diagnósticos com vista a detetar a nova variante do vírus da gripe.

A agência lançou um site sobre o H7N9 com diretrizes para a fiscalização, avaliação e gestão de riscos em áreas afetadas e potenciais.