Violência e terrorismo mataram mais de 1050 iraquianos em julho
Dados foram divulgados pela Missão das Nações Unidas no país, Unami, nesta quinta-feira; chefe interino da Missão diz que os números são os mais altos dos últimos cinco anos.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
O mês de julho foi um dos mais violentos para os iraquianos. A constatação é da Missão das Nações Unidas no Iraque, Unami. Atos de violência e terrorismo mataram 1057 pessoas e deixaram 2326 feridos.
Em nota, o chefe interino da Missão, Gyorgy Busztin, disse que o “impacto da violência nos civis continua alto, de uma forma perturbadora”.
Violência Armada
Os civis foram os mais afetados pela violência no mês passado: 928 morreram e mais de 2,1 mil ficaram feridos. Os atos de terrorismo e violência atingiram também centenas de membros das Forças de Segurança Iraquianas.
Segundo o chefe interino da Unami, os números de casualidades de julho são os maiores em cinco anos. Busztin faz um apelo aos líderes políticos do Iraque, por ação “decisiva e imediata que ponha um fim ao derramamento de sangue sem sentido.”
A capital do país, Bagdá, foi a cidade mais afetada pela violência, seguida pelos distritos de Salahuddin, Ninewa, Diyala, Kirkuk e Anbar.
A Missão das Nações Unidas de Assistência ao Iraque tem o mandato de monitorar o impacto da violência armada e do terrorismo no país. A Unami ressalta que trabalha com investigação direta e fontes confiáveis para determinar o número de civis mortos e feridos.
*Apresentação: Leda Letra.