Afeganistão precisa de eleições críveis para avançar com transição
Declaração é do vice-secretário-geral das Nações Unidas, Jan Eliasson; após visita de cinco dias ao país, ele afirmou que a nação não pode voltar “aos pesadelos da guerra, extrema pobreza e de violações dos direitos humanos.”
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
As eleições presidenciais do Afeganistão, marcadas para 5 de abril de 2014, devem ser críveis para assegurar o processo de transição do país.
A afirmação foi feita pelo vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, após uma viagem oficial ao Afeganistão.
Parceria
Segundo Eliasson, é fundamental que o pleito seja livre e justo. Ele lembrou que 2014 será também o ano da retirada da maior parte das forças internacionais do Afeganistão. Com isso, as tropas afegãs assumirão o controle de toda a segurança.
O vice-chefe da ONU declarou que os parceiros do Afeganistão e as Nações Unidas devem ajudar neste processo de transição para evitar que o país retorne “aos pesadelos da guerra, da extrema pobreza e de violações dos direitos humanos.”
Jan Eliasson falou a correspondentes estrangeiros na sede das Nações Unidas sobre a viagem. Segundo ele, a ONU pretende continuar seu trabalho de parceria com o Afeganistão caso o povo e o governo afegãos queiram a colaboração.
Recesso
Para o vice-chefe das Nações Unidas, as eleições presidenciais do próximo ano serão um momento decisivo, e para isso o Parlamento do país precisa aprovar dois projetos de lei sobre a votação, antes que o Parlamento entre em recesso, o que deve ocorrer em meados deste mês.
Se aprovadas, as leis definirão a estrutura e atribuições da Comissão Eleitoral Independente e a regulação de todas as eleições futuras do país.