Nova missão promete contributo para justiça e desenvolvimento no Mali
Operações da Minusma arrancaram esta segunda-feira; organização reitera apoios para busca de estabilidade, paz e prosperidade na cerimónia inaugural, em Bamako.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
O chefe da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Mali reiterou o compromisso da comunidade internacional em apoiar o país e a população na busca por estabilidade, paz e prosperidade.
Bert Koenders reiterou que a Minusma vai trabalhar em conjunto com a União Africana e as tropas francesas, por justiça, boa governação e desenvolvimento do país. O início das operações no Mali foi marcado por uma cerimónia realizada, esta segunda-feira, na capital Bamako.
Condições Humanitárias
A situação no país também foi ressaltada pelo Secretário-Geral durante encontro com jornalistas em Genebra. Ban Ki-moon expressou preocupação com a segurança e as condições humanitárias no país.
O responsável considerou vital que as eleições presidenciais, marcadas para o dia 28, sejam credíveis e pacíficas e que o resultado seja aceite por todos os civis. Quanto à nova missão, Ban prometeu fazer todo o possível para fornecer segurança e apoio logístico para o pleito.
Transferência de Poderes
A cerimónia em Bamako marcou também a transferência dos poderes das forças da missão internacional africana de apoio ao Mali, Misma, para a Minusma.
O estabelecimento da nova missão foi resultado de uma decisão conjunta das Nações Unidas e do Conselho de Segurança, lembrou Koenders.
Assistência
De acordo com a ONU, cerca de 475 mil pessoas estão deslocadas no Mali e mais de 1,4 milhão precisam de assistência imediata.
O Secretário-Geral fez alusão a violações dos direitos humanos no norte do país, por todos os lados em conflito, incluindo o uso de crianças por grupos armados, estupros e desaparecimentos forçados. Ban disse ser imperativo que as violações sejam investigadas.
*Apresentação: Eleutério Guevane.