Zimbabué com mais de US$ 300 milhões para acesso aos antirretrovirais
Onusida vai apoiar atividades a serem desenvolvidas com financiamento do Fundo Global de Combate à Sida, Tuberculose e Malária; 260 mil pessoas tiveram acesso ao tratamento contra o vírus em dois anos.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Zimbabué vai receber US$ 311 milhões do Fundo Global de Combate à Sida, Tuberculose e Malária para reforçar o acesso à terapia antirretroviral.
O Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Sida, Onusida, anunciou que terá maior participação no processo com vista a impulsionar o número de beneficiários dos atuais 565 mil para pouco mais de 893 mil em 2016.
Novo Modelo
O país foi elogiado por ter alcançado ganhos considerados impressionantes no desafio de combate ao vírus que provoca a sida.
As novas infecções pelo HIV no Zimbabué caíram em cerca de metade entre 2001 e 2011. Cerca de 260 mil pessoas tiveram acesso ao tratamento contra o vírus desde 2010, no que corresponde a taxa de expansão de 118%.
No total, US$ 622 milhões serão atribuídos ao grupo composto pelo país africano, El Salvador e Mianmar no âmbito do novo modelo de financiamento recentemente criado pelo Fundo Global.
O Onusida refere que a abordagem visa maximizar os recursos disponíveis e garantir que os investimentos estejam estrategicamente concentrados em programas “que comprovaram ser possível alcançar um maior impacto.”
Com o apoio da agência da ONU, o país desenvolveu diálogo participativo envolvendo as comunidades e os beneficiários do tratamento, que resultou na aprovação da proposta.