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ONU quer meios adicionais para equipar forças de paz na Somália

ONU quer meios adicionais para equipar forças de paz na Somália

Pedido inclui helicópteros e veículos blindados para transportar tropas; relatório do Secretário-Geral destaca desempenho de autoridades de transição oito meses, após a sua formação.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Secretário-Geral da ONU pediu recursos adicionais para a missão da organização na Somália. O apelo foi lançado no Conselho de Segurança durante uma sessão que, esta quinta-feira, abordou a situação do país.

O relatório de Ban Ki-moon foi apresentado pelo subsecretário-geral, Jan Eliasson, que apontou o lançamento da representação da ONU, esta semana, como um marco na estabilização da nação do Corno de África.

Helicópteros

Eliasson destacou a necessidade de mais meios de mobilidade no terreno e no ar como helicópteros e meios blindados para o transporte de tropas para reconfigurar as suas forças e manter o ritmo do ano passado.

As Nações Unidas destacaram o facto de as autoridades  somalis estarem a operar em regiões além da capital Mogadíscio para realizar a sua visão de um bom funcionamento federado, oito meses, após a sua formação.

Instituições

No relatório, o Governo Federal da Somália foi elogiado por ter  intensificado os seus esforços para estabelecer instituições estatais credíveis.

Para a organização, o país está no caminho certo para a paz e estabilidade, que poderiam criar as condições para dividendos da paz tangíveis para os somalis.

Segurança

A Somália está num processo de reconstrução, após ter sido marcado por conflitos iniciados em 1991 envolvendo forças do governo interino e milícias.

Para a ONU, as autoridades são atualmente desafiadas a construir instituições do Estado com vista a proporcionar a segurança, a justiça e  oportunidades económicas para os somalis.

Em maio, o Conselho de Segurança estabeleceu a nova missão política no país, com sede em Mogadíscio, com um mandato inicial de um ano.

A Unsom tem o mandato para operar em áreas como a boa governação, a reforma do setor de segurança, o Estado de Direito, os direitos humanos, ajuda na reconciliação política e coordenação da assistência internacional.