Voluntários da ONU ajudam no desenvolvimento do Haiti
Cerca de 250 pessoas contribuem com o trabalho da Missão da ONU na ilha caribenha; para polonesa, voluntariado tem como base o idealismo.
Damaris Giuliana, enviada especial ao Haiti.*
A Missão das Nações Unidas de Estabilização no Haiti, Minustah, conta com a ajuda de 250 voluntários, que contribuem com projetos de desenvolvimento no país.
Eles geralmente são chamados para atuar em suas áreas de formação e precisam ter pelo menos 25 anos de idade e dois de experiência profissional, além de conhecimento de outros idiomas.
Trabalhos
O educador francês Pierre Pinat já atuou na formação de 750 haitianos. Há quatro anos, ele viaja o país como voluntário das Nações Unidas, dando aulas de informática.
“A vontade de comparilhar, a vontade de aprender, para mim é uma grande sorte, uma grande oportunidade a nível profissional e também pessoal.”
Já a polonesa Agnieszka Miadowicz, de 36 anos, coordena o apoio da Minustah ao governo para a realização das eleições na região de Jacmel, no sul do país.
“Eu acho que o voluntariado tem na sua base uma motivação forte de que queremos trabalhar pelas ideias que nós defendemos e por isso, não conta tanto o grau profissional ou o dinheiro que vem. É mais porque queremos apoiar uma coisa mais idealista.”
Site
Os voluntários da ONU também promovem atividades esportivas com a comunidade haitiana. Um dos projetos desenvolve a capacidade de jogadores e de treinadores de futebol e também integra população, voluntários e funcionários da ONU.
Para saber mais sobre os projetos de voluntariado das Nações Unidas no Haiti e em outros países, visite o site www.unv.org.
*Apresentação: Leda Letra, com reportagem do Unic Rio.