Unesco condena assassinato de jornalista na RD Congo
Diretora-geral da organização pediu ao governo que investigue o caso e julgue os responsáveis; Bokova afirmou que a liberdade de expressão é um direito irrevogável nas sociedades democráticas.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, condenou o assassinato do jornalista Guylain Chanjabo, na República Democrática do Congo.
A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, pediu ao governo congolês que investigue o caso e julgue os responsáveis pela morte do repórter.
Liberdade de Expressão
Chanjabo apresentava um programa na rádio canal revelation e estava desaparecido desde o início do mês. Seu corpo foi encontrado com marcas no pescoço, no dia 17.
Bokova afirmou que a liberdade de expressão é um direito irrevogável nas sociedades democráticas. Segundo a chefe da Unesco, a liberdade é necessária para o Estado de Direito e para permitir que cidadãos participem de um debate livre e informativo.
Segundo a Ong Repórteres Sem Fronteiras, Chanjabo sofreu um ataque violento há seis meses. Pouco antes de seu desaparecimento, o jornalista foi espancado em um bar, por um homem não identificado, que criticou o conteúdo de seu programa no rádio.