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Ban pede avanço em "todas as frentes" para promover segurança humana

Ban pede avanço em "todas as frentes" para promover segurança humana

Secretário-Geral aponta desafios que incluem autonomia feminina, promoção de prosperidade e direitos humanos; lançado apelo para maior colaboração de académicos,  empresários e filantropos em todo o mundo.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Secretário-Geral destacou a importância de encontrar soluções para problemas interligados a nível global. Ban Ki-moon falava, esta quarta-feira,  na abertura do Encontro de Alto Nível sobre Segurança Humana, realizado nas Nações Unidas.

O chefe da ONU defendeu que a pobreza não pode acabar sem que seja dada autonomia às mulheres e raparigas. Como referiu, não se pode estabelecer uma paz duradoira sem respeito pelos direitos humanos e nem aumentar a prosperidade ou abordar as mudanças climática sem transformar os sistemas energéticos mundiais. Ele recomendou que se avance em todas as frentes.

Progresso

O Secretário-Geral também pediu o impulso da parceria de académicos, de empresários e de filantropos para que se junte aos esforços de governos e de ONGs com vista a combater a pobreza e a promover o progresso.

Para Ban, a segurança humana vincula a paz, o desenvolvimento e os direitos humanos.

Transição

Em setembro passado, a Assembleia Geral aprovou uma resolução sobre Entendimento Comum sobre a Segurança Humana. Vários projetos são apoiados por um Fundo promovido por países-membros que, para Ban “permitiram que as comunidades fizessem a transição para a paz e o desenvolvimento sustentável.”

Entre os desafios globais da que chamou era de “turbulência e transição”, Ban realçou a crise económica, ameaças ao ambiente, incertezas criada por conflitos em curso e em erupção e a violência que também afeta países paz destaque para mulheres e raparigas.

Respostas Globais

Ban ressaltou a importância de se transcender o que chamou apoio humanitário tradicional ou trabalho de desenvolvimento para “capacitar as pessoas, unir diferentes atores e gerar respostas globais para desafios complexos.”

O Secretário-Geral disse haver vozes de esperança para transformar os desafios provenientes de cidadãos, especialmente jovens, em ações em prol da “justiça, da dignidade e da democracia verdadeira.”