Pnud destaca impacto regional da Convenção da Corrente de Benguela
Angola, Namíbia e África do Sul comprometeram-se a trabalhar em conjunto no que é considerado um dos ecossistemas mais ricos do planeta; área produz bens e serviços estimados em US$ 54,3 mil milhões anuais.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento saudou a assinatura da Convenção da Corrente de Benguela pelo que chamou de garantia do futuro sustentável das pessoas que dele dependem.
A chefe da agência em Angola, Maria do Valle Ribeiro, considerou o instrumento “o meio ideal e o mais eficaz para alcançar a gestão sustentável do grande Ecossistema Marinho da Corrente de Benguela.”
Conservação
O documento foi assinado por Angola, Namíbia e África do Sul em meados de março. Os países preveem trabalhar em conjunto para a conservação e a exploração sustentável, a longo prazo, do que é considerado um dos ecossistemas mais ricos do planeta.
A região estende-se desde a cidade sul-africana de Port Elizabeth para a província de Cabinda, no norte de Angola. A área do oceano produz bens e serviços estimados em US$ 54,3 mil milhões anuais, refere o Pnud.
Pesca
As atividades industriais mais salientes incluem áreas como produção de petróleo e gás, navegação, mineração de diamantes, turismo costeiro, pesca comercial e transporte.
O acordo transnacional visa usar o ecossistema de forma que se equilibre a sua preservação a longo prazo e as necessidades das pessoas cuja subsistência depende do seu uso.
O Pnud e o Fundo Global para o Meio Ambiente, GEF, financiam e dão apoio técnico para a cooperação regional com vista a proteger a Corrente de Benguela desde os anos 90. A parceria também apoiou a criação da Comissão, em 2007.