Países se unem em Istambul para combater mercado de produtos falsificados
Primeiro-ministro da Turquia disse na abertura do Congresso que a pirataria é uma fonte importante para o financiamento do terrorismo; mais de 100 nações enviaram representantes.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A cidade de Istambul, na Turquia, está abrigando a partir desta quarta-feira o Sétimo Congresso Global sobre o Combate à Pirataria e Falsificação de Produtos.
O evento, de três dias, conta com 850 delegados de 100 países. O objetivo é buscar respostas inovativas para o mercado ilegal de produtos pirateados.
Terrorismo
O Congresso tem o apoio da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, Ompi, e da Interpol, entre outras entidades.
Ao discursar na abertura do evento, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que a falsificação de produtos serve como fonte importante do financiamento do terrorismo. O premiê lembrou que a luta contra os pirateados requer cooperação global.
O secretário-geral do Sétimo Congresso Global sobre o Combate à Pirataria informou que a proliferação de pessoas que participam da produção, da distribuição e venda de pirateados atingiu um número jamais visto na última década.
Ele disse que os que participam da rede criminosa da falsificação de produtos não têm o menor respeito pela lei, pelas práticas justas de comércio ou até mesmo a saúde pública.
Kunio Mikuriya afirmou que o combate ao comércio ilegal de pirateados não pode esperar que a economia global melhore ou que governos disponibilizem mais fundos para enfrentar o crime.
O chefe da Interpol, Ronald K Noble contou que a força da parceria entre os setores público e privado pode fazer a diferença com soluções inovadoras para combater o problema.