FAO quer medidas de biosegurança para responder à gripe aviária na China
Novo vírus A (H7N9) é difícil de detectar em aves porque não manifesta quase nenhum sinal em animais; agência elogiou decisão chinesa de notificar doença e partilhar informações.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, afirmou que será preciso aplicar medidas de biosegurança para responder ao surto de gripe aviária na China.
Segundo a FAO, a nova variante do vírus A (H7N9) é difícil de detectar porque não manifesta quase nenhum sinal da doença em aves. No caso da forma A (H5N1), o vírus era identificado a tempo, o que levou à morte dos animais em larga escala.
Risco
Para a FAO, medidas de higiene e biosegurança podem ajudar a evitar a disseminação para outros animais. O veterinário-chefe da agência, Juan Lubroth, disse que o passo ajudaria ainda a reduzir o risco de transmissão em humanos.
As medidas teriam de ser implementadas por agricultores, empresas de transportes, trabalhadores de mercados e consumidores que lidam com as aves.
A agência da ONU elogiou a China pela rapidez na notificação do novo vírus da gripe A e por partilhar a informação com o público.
Autoridades de Saúde
Enquanto os cientistas analisam a nova variante, a FAO recomenda que todas as aves e animais que podem transmitir a doença estejam separados da convivência com seres humanos. Qualquer caso de doença seja reportado às autoridades de saúde.
A agência alerta ainda que o simples lavar das mãos após o contato com o animal ajuda a remover o vírus. E que é preciso cozinhar e ferver a carne de aves antes do consumo.
De acordo com agências de notícias, após a morte de sete pessoas com a gripe A na China, o país decidiu fechar os mercados de aves de Xangai para o público.