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Ban manifesta preocupação com retórica da Coreia do Norte

Ban manifesta preocupação com retórica da Coreia do Norte

Secretário-Geral diz acreditar que seis partes possam ajudar a baixar tensão na Península Coreana; chefe da ONU lembra Pyongyang das resoluções contra testes de armas nucleares e o lançamento de mísseis de longo alcance.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

O Secretário-Geral das Nações Unidas, reafirmou a sua preocupação com a retórica da Coreia do Norte, tendo advertido que esta “só poderá aumentar a atenção negativa para a Península Coreana.”

Falando, esta quinta-feira, durante a visita que efetua ao Mónaco, Ban Ki-Moon disse estar “desapontado e preocupado” com mudanças verificadas na livre movimentação dentro do Complexo Industrial de Kaesong. Trata-se do único empreendimento que funciona como zona de desenvolvimento económico e de cooperação onde operam empresas sul-coreanas.

Costa Leste

Agências noticiosas citam autoridades de Seul referindo que Pyongyang teria deslocado um míssil para a sua costa leste. De acordo com as informações das agências, o país teria dito que não havia clareza em relação às intenções norte-coreanas.

Antes, Pyongyang teria feito alusão a um possível ataque nuclear contra a vizinha Coreia do Sul e os Estados Unidos.

Seis Partes

No seu pronunciamento, Ban disse que partes envolvidas na questão da Península Coreana podem desempenhar um papel importante para acalmar a situação, numa fase inicial.

Um apelo nesse sentido foi lançado especialmente ao governo chinês como integrante das seis partes que buscam uma solução pacífica para as divergências entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.  A Rússia, os Estados Unidos e o Japão também compõem o grupo.

Resoluções

Ban pediu à Coreia do Norte que cumpra integralmente as resoluções do Conselho de Segurança, tendo lembrado que o órgão aprovou três sanções contra o país, que incluem a não realização de testes de armas nucleares e o lançamento de mísseis de longo alcance.

O chefe da ONU pediu, igualmente, que Pyongyang implemente “completa e sinceramente” as resoluções,  e que aplique integralmente os acordos de salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atómica.

*Apresentação: Denise Costa.