Destacada importância de aprofundar mercado de capitais em Moçambique
Em Maputo, representante de braço financeiro do Banco Mundial defende expansão do acesso ao financiamento em moeda local para o setor privado; cerca de US$ 340 milhões foram investidos pelo IFC no país.
Manuel Matola, da Rádio ONU em Maputo.
A Corporação Financeira Internacional, IFC, braço financeiro do Banco Mundial, assegurou o apoio ao setor privado de Moçambique, para que sejam tirados maiores benefícios das descobertas de gás e de carvão.
Falando esta segunda-feira em Maputo, o vice-presidente e tesoureiro da IFC, Jingdong Hua, defendeu a participação dos pequenos e médios empresários moçambicanos nos grandes projetos minerais. O representante efetuou a sua primeira visita ao país.
Empresariado
Jingdong Hua considerou importante fortalecer o crescimento económico do país, por defender que “não se pode ter um empresariado local vibrante que não crie condições de emprego para as comunidades”.
A instituição, que promove a integração dos setores financeiro e industrial, destacou também “a necessidade de se aprofundar o mercado nacional de capitais para expandir o acesso ao financiamento em moeda local, o metical, para o setor privado”.
Grande Dimensão
Para o responsável do IFC, um mercado nacional de capitais robusto “cria acesso ao financiamento de longo prazo , em moeda local, para projetos de grande dimensão em setores estrategicamente importantes para o país”.
Em Moçambique, a instituição financeira mundial patrocina pequenos e médios empresários através de programas de formação que visam a melhoria das suas habilidades de gestão de negócios.
Desde a adesão de Moçambique ao órgão do Banco Mundial, em 1986, a IFC investiu cerca de US$ 340 milhões no país.