Conselho de Segurança deplora ataque que matou mais de 40 na Síria
Agências de notícias citam a imprensa oficial síria referindo que um bombista suicida teria provocado a explosão no interior de uma mesquita; um clérigo muçulmano teria perdido a vida no ato.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Conselho de Segurança condenou “nos termos mais fortes” o ataque contra uma mesquita na capital Síria, Damasco, nesta quinta-feira.
De acordo com o órgão, o incidente resultou em mais de 40 mortos, incluindo um clérigo muçulmano, e no ferimento de dezenas de civis.
Recuperação
Em nota, emitida nesta sexta-feira, os 15 países-membros manifestaram pêsames às famílias das vítimas e desejaram uma rápida recuperação aos feridos, devido ao que caracterizam como “ato hediondo” para o povo sírio.
Agências de notícias citam a imprensa oficial síria referindo que a explosão, ocorrida no bairro de Mazraa, teria sido levada a cabo por um bombista suicida que entrou no local. O ataque ainda não foi reivindicado.
Manifestações
Os membros do Conselho de Segurança reafirmam que “o terrorismo, em todas as suas formas e manifestações, constitui uma das mais graves ameaças à paz e à segurança internacionais”.
De acordo com o órgão, “os atos de terrorismo são criminosos e injustificáveis”, independentemente de sua motivação, onde, quando e por quem tiverem sido cometidos.
Obrigações
O Conselho reitera a determinação de combater todas as formas de terrorismo, no âmbito das responsabilidades nos termos da Carta das Nações Unidas, e reafirmou a condenação de todos os atos de violência contra civis.
Aos Estados, os países-membros do orgão pediram que garantam o cumprimento de medidas de combate ao terrorismo e as suas obrigações ao abrigo do Direito Internacional, em especial aos direitos humanos, de refugiados e do direito humanitário.