Unesco e OMT lançam nova estratégia para promover a Rota da Seda

Sistema inclui mais de 20 países, como Armênia, China, Grécia, Israel e Itália; proposta é aumentar o turismo nos centros comerciais.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York. 

Ministros do Turismo de mais de 20 países da Rota da Seda estiveram reunidos em Berlim para discutir como aumentar o turismo da área e ao mesmo tempo, proteger seus patrimônios históricos e culturais.

Na ocasião, foi anunciada uma parceria entre a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco e a Organização Mundial do Turismo, OMT.

Turismo Sustentável

As duas agências da ONU estão lançando um projeto estratégico de turismo batizado de “Corredores dos Patrimônios da Rota da Seda”. São mais de 20 países que fazem parte do sistema, que vai da Ásia à Europa, incluindo Armênia, China, Grécia, Israel, Rússia e outros.

O encontro, na semana passada, ressaltou a importância da colaboração entre ministros do Turismo e da Cultura em administrar as cidades da Rota da Seda de forma eficaz e sustentável.

Antiguidade

O envolvimento das comunidades foi destacado como sendo elemento chave no combate à pobreza na área e no apoio às Metas do Milênio. Segundo a OMT, os representantes de governos da Rota da Seda se comprometeram em melhorar as políticas de visto e de fronteiras.

O Tajiquistão, por exemplo, anunciou que irá abrir aos visitantes internacionais a passagem de Kulma, na fronteira com a China. Já o Cazaquistão defendeu a proposta de uma zona livre de vistos para a Ásia Central.

O Programa Rota da Seda da OMT trabalha para desenvolver o turismo dos destinos da área. Por muitos séculos, comerciantes, nômades e migrantes atravessaram as antigas rotas de 12 mil kms. O comércio da seda era a principal atividade que levava as caravanas pelos caminhos do Mediterrâneo ao Pacífico.