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Aiea pede ao Irã acesso imediato à usina nuclear de Parchin BR

Aiea pede ao Irã acesso imediato à usina nuclear de Parchin

Agência da ONU diz que governo de Teerã não está fornecendo cooperação necessária; em sessão, diretor-geral,Yukiya Amano, mostrou preocupação também com o teste nuclear da Coreia do Norte.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, quer que o Irã forneça acesso total e imediato à usina nuclear de Parchin, mesmo antes de um acordo ser fechado.

O diretor-geral da Aiea, Yukiya Amano, afirmou que a ação poderia ser vista como um passo positivo. Amano disse ainda que a liberação ajudaria a demonstrar a disposição do governo iraniano para negociar com a agência da ONU.

Salvaguardas

Durante a sessão, na sede da agência em Viena, Amano fez um apelo para que o Irã implemente o acordo de salvaguardas e outras obrigações e negocie com a Aiea para chegar a resultados concretos sobre todos os assuntos pendentes.

Segundo ele, pela falta de cooperação iraniana, a Agência Internacional não pode chegar a uma conclusão sobre se todo o material nuclear do país está sendo usado para fins pacíficos.

Teerã nega que o programa nuclear do país seja para fins militares.

Reunião

Amano declarou que, desde novembro de 2012, a Aiea manteve três rodadas de negociações com autoridade iranianas mas sem chegar a um acordo.

Ele espera ter condições de reportar progressos na próxima reunião do conselho, marcada para junho.

Coreia do Norte

O diretor-geral demonstrou preocupação com o terceiro teste nuclear realizado pela Coreia do Norte, apesar dos pedidos contrários feitos pela comunidade internacional.

Ele pediu ao governo norte-coreano que cumpra com as resoluções da ONU e coopere imediatamente com a Aiea.

Síria

Amano falou ainda sobre a Síria. Ele pediu ao país árabe que implemente as salvaguardas do Tratado de Não Proliferação de Armas.

O chefe de Aiea quer que o governo sírio coopere em relação a questões não esclarecidas sobre a usina de Dair Alzour, destruída por um ataque israelense em 2007.