África do Sul aumenta em cinco anos esperança de vida de pacientes de HIV
Onusida refere que apenas 28% das crianças recebe tratamento em todo o planeta; mais de 8 milhões de pessoas estariam a ser tratadas.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova Iorque. *
A África do Sul aumentou em cinco anos a expectativa de vida para os seropositivos, indicou o diretor-executivo do Programa Conjunto sobre HIV/Sida, Onusida.
Num discurso no Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, Michel Sidibé, afirmou, esta quinta-feira, que a doença mata 1,7 milhão de pessoas, anualmente, por falta de acesso ao tratamento no mundo.
Bebés
Apesar de progressos, o representante alertou que apenas 28% das crianças contaminadas com o HIV recebem tratamento. Segundo referiu, nos países pobres, ao contrário dos ricos, bebés continuam a nascer infetados com o vírus.
Sidibé anunciou que mais mais verbas estão a ser concedidas para o combate ao HIV, referiu-se ao cumprimento das promessas de doação e a rápidas descobertas científicas.
Tratamento
Entre os factos relativos à evolução no combate à infeção, destacou o facto de o tratamento ter aumentado para mais de 8 milhões de pessoas até o fim de 2011.
O Sida é a segunda maior causa de morte entre as mulheres jovens em todo o mundo, quando o Onusida reafirmou a luta contra o preconceito, a discriminação, a exclusão e a criminalização.
Para Sidibé, acabar com o Sida é um legado dos direitos humanos para todos, numa vitória que deve inspirar a sociedade civil, os governos e parceiros a lidar com outros desafios complexos do século 21.
*Apresentação: Eleutério Guevane.