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Jeremic: “fim da guerra civil na Síria deve ser prioridade internacional” BR

Jeremic: “fim da guerra civil na Síria deve ser prioridade internacional”

Presidente da Assembleia-Geral pediu às partes envolvidas que suspendam as hostilidades seguido de um processo político; declaração foi feita na abertura da 22ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O presidente da Assembleia-Geral da ONU, Vuk Jeremic, fez um apelo humanitário pedindo o fim imediato das hostilidades na guerra civil na Síria.

Jeremic fez a declaração na abertura, esta segunda-feira, da 22ª  sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.

Prioridade

O presidente da Assembleia-Geral afirmou que acabar com o conflito sírio deve ser a prioridade da comunidade internacional.

Jeremic alertou sobre a percepção de que a violência na Síria siga seu curso até o final, um cenário, que segundo ele, continuará afetando a população civil.

Crimes de Ódio

No discurso, Jeremic falou também sobre a adoção da resolução sobre liberdade religiosa ou de crença.

Com profunda preocupação, ele reconheceu o aumento de casos de crimes de ódio motivados pela islamofobia, cristianofobia e antissemitismo.

Responsáveis

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pilay, alertou que os responsáveis pelas violações dos direitos humanos devem ser levados à justiça.

Pillay disse que o Conselho de Segurança fracassou, até agora, em tentar acabar com o conflito na Síria. Segundo ela, os crimes de guerra continuam ocorrendo em vários conflitos internos.

A alta comissária deu como exemplo, além da Síria, os confrontos no Afeganistão, na República Democrática do Congo, no Mali e no Sudão.

Liberdades

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon afirmou que os “direitos humanos e as liberdades fundamentais representam a vida e o sangue da organização”.

Ban fez a declaração para celebrar aniversário de 20 anos da Declaração de Viena e do Programa de Ação.

Segundo ele, nas últimas duas décadas os dois documentos ajudaram a avançar com os esforços das Nações Unidas para solidificar o trabalho dos direitos humanos no mundo inteiro.