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Ban: Brahimi continuará liderando as negociações sobre a Síria BR

Ban: Brahimi continuará liderando as negociações sobre a Síria

Secretário-Geral disse que o problema é a divisão dentro do país e também no Conselho de Segurança; chefe da ONU preocupado com a situação nuclear na Coreia do Norte.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O Secretário-Geral afirmou que o enviado da ONU e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar Brahimi, vai continuar engajado com o Conselho de Segurança, a oposição e outros grupos importantes para solucionar a crise no país.

Falando a jornalistas, nesta quinta-feira, em Nova Iorque, Ban Ki-moon disse que o problema é a divisão que está ocorrendo no país e também dentro do órgão de 15 Estados-membros.

Solução

O chefe da ONU declarou que a menos que essas diferenças sejam superadas talvez não se tenha boas perspectivas de uma solução para o conflito.

Ban disse que está encorajado pela proposta de diálogo oferecida pelo presidente da Coalizão Nacional Síria, Moaz al-Khatib. Segundo ele, essa é a primeira vez em que as forças de oposição aceitam conversar com o governo.

O Secretário-Geral espera agora que o governo do presidente Bashar Al-Assad aceite a proposta. Isso, segundo o Secretário-Geral, é o início de um diálogo político.

Direção

Ao falar sobre a Coreia do Norte, o chefe da ONU afirmou que as autoridades do país estarão seguindo no caminho errado se realmente realizarem o teste nuclear. O país, recentemente, ameaçou realizar mais lançamento de foguete.

Ele espera que o governo norte coreano preste atenção aos apelos da comunidade internacional, siga todas as resoluções do Conselho de Segurança e faça mais pelo bem-estar do povo.

Inaceitável

Ban disse que é inaceitável o anúncio feito pela Coreia do Norte de que as negociações de seis partes acabaram. O grupo compreende além das duas Coreias, a China, os Estados Unidos, o Japão e a Rússia.

O Secretário-Geral declarou que o acordo de desnuclearização fechado entre os seis países, deve ser implementado.

Operações

Ban Ki-moon falou também sobre a situação no Mali. Ele disse que as operações militares no país estão sendo eficazes e estão tendo sucesso.

Segundo ele, os grupos armados e terroristas, aparentemente, fugiram para algum lugar. A preocupação é com a possibilidade desses extremistas voltarem.

O chefe da ONU indicou como um sinal positivo o fato de Gao, Tombouctou e outras grandes cidades do país estarem, agora, livres dos rebeldes.