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PMA quer fornecer alimentos a 2,5 milhões de sírios BR

PMA quer fornecer alimentos a 2,5 milhões de sírios

Objetivo da agência da ONU é alcançar 25% da população da Síria até abril; OMS tem dificuldade para chegar a área rural de Damasco

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O Programa Mundial de Alimentos, PMA, anunciou que vai aumentar as operações para o fornecimento de comida a 2,5 milhões de sírios.

Atualmente, a agência da ONU envia alimentos para 1,5 milhão de deslocados dentro da Síria. A meta do PMA é prover assistência a um quarto da população até abril.

Parceria

Nos últimos meses, o Programa Mundial de Alimentos e o Crescente Vermelho da Síria conseguiram levar assistência humanitária em áreas consideradas de alto risco por causa dos conflitos armados.

A ajuda é entregue em regiões controladas tanto pelo governo como pela oposição. Segundo o PMA, em média, 40 a 45% dessas áreas são comandadas pelas forças de oposição.

Fumaça negra

A representante da Organização Mundial da Saúde para a Síria, Elizabeth Hoff, afirmou que de sua janela pode se ver uma fumaça negra de todos os cantos da cidade.

Hoff afirmou que a OMS tem dificuldade para chegar a área rural de Damasco, a capital síria. Segundo ela, o número de necessitados no país, aproximadamente 4 milhões de pessoas, aumenta a cada dia.

Ambulâncias

A representante da OMS disse ainda que a agência não está conseguindo mais chegar em regiões que tinha acesso na semana passada. Hoff afirmou que o hospital central da cidade de Homs foi completamente destruído nos confrontos dos últimos dias.

Além disso, 78% das ambulâncias do país foram danificadas nos conflitos.

Segundo ela, muitas outras estão fora de circulação porque estão sendo usadas pelo exército sírio ou pela oposição armada.

Saúde

A Organização Mundial da Saúde, com a ajuda de várias Ongs, tenta levar suprimentos médicos e remédios para as cidades mais atingidas, entre elas, Damasco e a região rural, Homs e Idlib.

Nessa operação, a OMS já conseguiu enviar medicamentos para mais de 165 mil pessoas também material médico para duas mil intervenções cirúrgicas.