ONU destinou US$ 3,2 milhões para compra de alimentos no Malauí
Dinheiro vai ser usado para ajudar quase 2 milhões de pessoas que não têm o que comer; segundo o Ocha, situação é mais grave na região centro-sul; mais de 300 mil crianças foram afetadas pela crise
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A ONU vai liberar US$ 3,2 milhões, aproximadamente R$ 6,5 milhões, para combater a crise de alimentos no Malauí.
O dinheiro do Fundo Central de Resposta de Emergência, Cerf, pela sigla em inglês, vai ser usado para ajudar quase 2 milhões de pessoas que não têm o que comer.
Situação
Segundo o Escritório das Nações Unidas de Assistência Humanitária, Ocha, a situação de pobreza crônica, seca, baixa colheita e aumento do preço dos alimentos, causou uma insegurança alimentar no país, do sudeste da África.
O problema é mais grave na região centro-sul do Malauí, que vem sofrendo com uma safra insuficiente pelos últimos quatro anos. Mais de 300 mil crianças foram afetadas pela crise.
Fundos
O representante da ONU no Malauí afirmou que esses fundos são fundamentais para ajudar na resposta humanitária ao país.
Segundo o representante, o dinheiro vai ser utilizado, especialmente, para aliviar o problema da má nutrição infantil, proteger os mais vulneráveis e ajudar os agricultores.
Equipamentos
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, recebeu R$ 2,8 milhões para financiar a compra de equipamentos para os fazendeiros.
Cerca de 85% dos malauianos dependem da agricultura para subsistência e, dessa forma, ficam ameaçados pela seca ou pelas fortes chuvas que podem destruir suas plantações.