PMA diz ter sido autorizado a trabalhar com dezenas de Ongs sírias
Agência diz ter aprovado 44 das 110 entidades permitidas pelas autoridades de Damasco; medida deve ajudar a apoiar 2,5 milhões de pessoas.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O Programa Mundial da Alimentação, PMA, disse ter recebido permissão do governo sírio para trabalhar com dezenas agências de auxílio do país com vista a apoiar 2,5 milhões de pessoas.
De acordo com a diretora executiva da agência, Ertharin Cousin, para operar no foram aprovadas 44 das 110 Ongs permitidas pelas autoridades de Damasco.
Parceria
O PMA acredita que, com a medida, seja possível alcançar até um milhão de beneficiários adicionais. Antes da medida, a parceria que envolvia o Crescente Vermelho e outras agências locais fez chegar alimentos essenciais a cerca de 1,5 milhões de pessoas por mês.
O conflito e a falta de parceiros locais são tidos como fatores que limitam a operação de ajuda ao país. A outra questão apresentada prende-se com o facto de várias organizações locais serem de pequena dimensão.
Limite
Cousin defende que o atual limite de beneficiários do estoque mensal deve-se aos combates entre forças governamentais e rebeldes, além da falta de parceiros locais capazes de oferecer ajuda.
Em Outubro do ano passado, a parceria com o Crescente Vermelho turco permitiu operar um programa de acesso à comida através de um cartão eletrónico.
Necessidades
De acordo com o PMA, o plano é expandir o projeto para apoiar 100 mil refugiados sírios na Turquia em junho. A nível regional, as operações de emergência cobrem as necessidades alimentares de sírios que fugiram para o Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia.
Nesses países, o PMA diz pretender abranger 750 mil pessoas após avaliações terem indicado que seja priorizada a assistência alimentar.