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FAO presta tributo à embaixadora da Boa Vontade Rita Levi Montalcini

FAO presta tributo à embaixadora da Boa Vontade Rita Levi Montalcini

Embaixadora da Boa Vontade e Prémio Nobel da Medicina morreu, neste domingo, aos 103 anos; Montalcini exortou a um maior envolvimento de jovens na eliminação da fome.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação, FAO, enalteceu esta segunda-feira o papel da investigadora italiana Rita Levi Montalcini como “defensora incansável na luta por um mundo livre de fome.”

A embaixadora da Boa Vontade da agência e Prémio Nobel da Medicina de 1986 morreu, neste domingo, aos 103 anos. A malograda  foi notabilizada pela descoberta dos fatores de crescimento das células nervosas.

Reconhecimento

Na sua mensagem, o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, lembra o reconhecimento internacional de Montalcini como uma das melhores mentes do mundo. Na agência, ela era conhecida como “amiga sábia e graciosa.”

Graziano referiu, ainda, que a FAO será sempre grata pela ajuda dada por Montalcini para manter a unidade com vista a acabar com a desnutrição, a fome e a pobreza extrema da agenda internacional.

Envolvimento

Artigos e editoriais sobre a problemática da fome, além de intervenções em eventos de alto nível da FAO, marcaram a sua época como embaixadora da Boa Vontade, iniciada em 1999.

A FAO destaca que, nos últimos anos, Montalcini exortou os jovens ao maior envolvimento na eliminação da fome, a qual chamou de “trágica realidade”.

A médica neurologista foi nomeada senadora vitalícia da Itália, no ano em que recebeu o Nobel de Medicina.