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Atacantes de helicópteros da ONU serão levados à justiça, avisa Monusco

Atacantes de helicópteros da ONU serão levados à justiça, avisa Monusco

Advertência segue-se ao alvejamento de dois aparelhos da organização em localidades controladas pelos rebeldes do  M23; aparelhos são usados para evacuações médicas de civis e dos trabalhadores das Nações Unidas.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

A Missão de Paz das Nações Unidas da República Democrática do Congo, RD Congo, lançou uma advertência ao grupo rebelde Movimento 23 de Março, conhecido como M23, no país africano dos Grandes Lagos.

A Monusco refere, em comunicado publicado esta sexta-feira,  que “qualquer atacante de helicópteros da ONU será levado à justiça como criminoso de guerra.”

Localidades

Na última quarta-feira, dois aparelhos da organização foram alvejados a tiro  em duas localidades controladas pelo M23.

A Missão da ONU na RD Congo refere que os helicópteros estavam desarmados. As aeronaves são usadas para evacuações médicas de civis e dos trabalhadores da organização.

Verificação

Na altura do ataque, era efectuado um voo rotineiro de verificação, a 20km de Goma, capital da província do Kivu Norte, no leste do país. No mês passado, o M23 ocupou a cidade, por 11 dias, até a sua retirada.

A Monusco afirmou tratar-se da segunda vez, desde o início deste mês, que ocorrem ataques “deliberada” às aeronaves das Nações Unidas por elementos do M23 formado por soldados dissidentes do Exército.

No comunicado, a Missão da ONU informou que os seus capacetes-azuis estão “exclusivamente a serviço da paz, e que qualquer ataque contra estes será um crime de guerra.”

*Apresentação: Eleutério Guevane.