Condições “complexas e duras” na reação à crise nuclear de Fukushima, diz Aiea
Agência quer transparência e partilha de progressos internacionais; cerca de 117 países e 13 organizações internacionais participaram da conferência de duas semanas na cidade japonesa.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Agência Internacional de Energia Atómica, Aiea, pediu maior transparência e discussão de progressos como parte dos esforços internacionais para reforçar a segurança nuclear.
O apelo foi lançado, nesta segunda-feira, no fim da Conferência Ministerial sobre Segurança Nuclear, que decorreu desde o fim de semana na cidade japonesa de Fukushima.
Condições
O responsável para a Segurança Nuclear da Aiea, Denis Flory, disse que a visita ao local do acidente fez entender as condições “incrivelmente complexas e duras” a que estiveram sujeitos os trabalhadores da central nuclear na reação à crise.
Estima-se que 20 mil pessoas tenham morrido ou desaparecido após o terramoto, o maremoto e os acidente nuclear que abalaram Fukushima em Março do ano passado.
Visão
Flory disse que foi possível ter uma visão concreta da complexidade do trabalho realizado e que ainda está por ser executado na central. O representante pediu ainda a implementação do Plano de Ação para a Segurança Nuclear da Aiea.
Conhecimento
Cerca de 117 países e 13 organizações internacionais participaram da conferência, que teve como objetivo compartilhar o conhecimento e as lições do acidente de Fukushima Daichi.
De acordo com a agência, estiveram igualmente em agenda o reforço da transparência e foram discutidos os progresso dos esforços internacionais para reforçar a segurança nuclear.