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Togo é pioneiro em novas iniciativas para o fim da violência contra a mulher

Togo é pioneiro em novas iniciativas para o fim da violência contra a mulher

Nova iniciativa pede que governos assumam novos compromissos para o fim do fenómeno; pelo menos 603 milhões de mulheres vivem em países onde a violência doméstica ainda não foi criminalizada.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Togo é o primeio país africano a fazer parte de um grupo nações que anunciaram iniciativas “novas e concretas” em prol do fim da violência contra a mulher.

As autoridades de Lomé são signatárias da iniciativa Commit, que pede aos governos que assumam novos compromissos para o fim do fenómeno. A iniciativa deve ser apresentada a nível global, apontam as Nações Unidas.

Estratégia Nacional

A medida surgiu em resposta a um apelo da ONU para a tomada de ações que vão desde a melhoria de serviços para defender sobreviventes, campanhas educativas e medidas contra o assédio no local de trabalho.

Lomé propôs uma estratégia nacional para conter a violência baseada no género. O grupo dos primeiros signatários também inclui a Austrália, os Estados Unidos e a França.

Mulheres

Um fórum internacional sobre o tema encerrou esta sexta-feira, em Nova Iorque, com o apoio da entidade ONU Mulheres e a Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher.

O objetivo é promover consenso e identificar estratégias comuns pelo fim da violência contra raparigas e mulheres.

Violência Doméstica

A ONU indica que 125 países adotaram leis que penalizam a violência doméstica, no que é considerado “grande avanço em relação aos registos da última década.”

Entretanto, até sete em cada dez mulheres continuam a ser alvo de violência física e ou sexual. Por outro lado, 603 milhões de mulheres vivem em países onde a violência doméstica ainda não foi criminalizada.