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Exposição retrata os 10 anos da independência do Timor-Leste BR

Exposição retrata os 10 anos da independência do Timor-Leste

Evento, na sede da ONU em Nova York, foi inaugurado nesta segunda-feira; são centenas de fotos mostrando cultura, geografia e os líderes do país lusófono, no sudeste da Ásia.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*

A luta pela restauração da independência no Timor-Leste e a vida dos timorenses, nos últimos 10 anos, é o tema de uma exposição de fotos na sede das Nações Unidas.

Sob o nome “Momentum: Timor-Leste molda um futuro vibrante”, a exibição é acompanhada de uma página multimídia na internet. Nela, podem ser encontradas informações em inglês, português e tétum, a outra língua oficial do Timor.

Democracia

À abertura, compareceram a subscretária-geral das Nações Unidas, e ex-chefe da Missão no Timor, Unmit, Ameera Haq. A embaixadora timorense, Sofia Borges, contou à Rádio ONU, que a parceria de seu país com as Nações Unidas rendeu frutos positivos.

“As etapas que nós conseguimos durante estes 10 anos em termos da criação de um Estado estável, paz, criação de instituições do Estado, democracia, de um Estado que respeita os direitos humanos. Não foi fácil. Esses 10 anos... Mas acho que da nossa parte, os timorense, e da parte das Nações Unidas, nós trabalhamos em conjunto. E foi uma parceria muito positiva.”

Presença

O Timor-Leste, no sudeste da Ásia, foi uma colônia de Portugal até meados dos

Sofia Borges e Ameera Haq inauguram exposição. Foto: Cortesia de Luiz Rampelotto/Europa Newswire anos 70, quando o país passou ao domínio da vizinha Indonésia. Com a ajuda das Nações Unidas, o Timor realizou um referendo popular e decidiu pela independência, que ocorreu há 10 anos.

A estatística brasileira, Fábia Yazaki, que participou da abertura da exposição, e trabalhou na Missão da ONU no Timor, contou a experiência de viver no país.

“A presença da ONU no Timor-Leste está em todos os lugares. Eu acredito que agora, os timorenses estão prontos para viver e prosperar. Por isso, para nós isso é uma indicação de que nós fizemos o nosso trabalho, nós podemos sair. E a ONU não vai sair, ela continuará ali com suas agências, da herança, principalmente, de capacidade que nós temos trabalhado para construir. E agora a nação pode ir para a frente.”

No fim deste mês, as Nações Unidas encerrarão, oficialmente, a presença da Missão de Paz no Timor, mas continuarão sua cooperação com a nação asiática através de programas, agências e fundos.

Confira aqui a página da exposição sobre o Timor-Leste.

*Reportagem: Denise Costa.