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Ban fala de mistura tóxica de vulnerabilidade no Sahel

Ban fala de mistura tóxica de vulnerabilidade no Sahel

No Conselho de Segurança, chefe da ONU indica que 20 milhões de pessoas continuam a enfrentar a insegurança alimentar;António Guterres diz que região é abalada pela “emergência de deslocamentos.”

Eleutério Guevane, da Rádio ONU eem Nova Iorque.

O Secretário-Geral da ONU pediu o reforço da resistência alimentar das populações na região africana do Sahel, onde cerca de 20 milhões de pessoas continuam a enfrentar a insegurança alimentar.

Discursando esta segunda-feira no Conselho de Segurança, Ban apelou à comunidade internacional a fazer chegar  apoio aos governos e povos da região.

Assentamentos

Na ocasião, o Alto Comissario da ONU para Refugiados, António Guterres, disse que quase 200 mil desalojados internos vivem em famílias de acolhimento ou assentamentos espontâneos.

No pronunciamento feito em inglês, Guterres apontou o agravamento da situação no norte do Mali, onde a ausência do controlo de Estado não dá resposta à falta de alimentos e cuidados básicos.

Norte do Mali

Segundo o alto comissário, quase 350 mil pessoas deixaram os seus lares e procuram proteção nos países vizinhos. Acrescentou que a região, onde já ocorria uma crise alimentar devido  à seca e prolongada à insegurança alimentar, veio a ser abalada pela “emergência de deslocamentos.”

Para Ban, as luzes de alerta para a região do Sahel continuam a piscar, citado turbulências políticas, a atividade terrorista, o tráfico de drogas e  o contrabando de armas como estando a ultrapassar fronteiras e a ameaçar  a paz e a segurança.

Economias

Segundo referiu, as condições climáticas extremas e economias frágeis vêm a agravar ao que chamou “mistura tóxica de vulnerabilidade” na região. Ban anunciou a mobilização de mais de US $ 1 milhão para apoiar a resposta dos países nas necessidades imediatas das populações afetadas.

O Secretário-Geral acrescentou enquanto as chuvas recentes que deve resultar em uma temporada melhor colheita, muito mais precisa ser feito.