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Figo defende uso de caricaturas para informar sobre a tuberculose

Figo defende uso de caricaturas para informar sobre a tuberculose

Em entrevista à Rádio ONU, ex-internacional luso e antigo futebolista do Inter de Milão fala da importância da informação para crianças com vista a prevenir a doença; estima-se que 8,7 milhões contraíram a infeção em 2011.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O antigo jogador português de futebol, Luís Figo, defendeu um livro de caricatura como meio para alertar contra a tuberculose nas escolas.

O ex-internacional luso, que também integrou o Inter de Milão, falou à Rádio ONU, em Nova Iorque, à margem do lançamento da parceria entre as Nações Unidas e o projeto Inter Campus. Com programas sociais e de cooperação, antigas estrelas da modalidade apoiam jovens carenciados.

Livro

“O que muitas pessoas não sabem é que é uma doença que pode ser prevenida e que tem cura. Está muito associada a casos do HIV, mas tem sido feita uma grande campanha em termos de prevenção nas escolas. Através das Nações Unidas conseguimos elaborar um livro de cartoon (caricaturas) para distribuir em muitos países do mundo e em diferentes línguas. É uma forma de informar e também de prevenir os mais jovens comunicando que é uma doença que existe, pode tocar a qualquer pessoa, ao mesmo tempo que tem cura. Por isso, o mais importante é a informação”, revelou.

De acordo com a ONU, cerca de 8,7 milhões de pessoas contraíram a tuberculose em 2011. Entre os diagnosticados, mais de 1 milhão viviam com o vírus que pode provocar a Sida.

Motivação

O Inter Campus implementa programas em 25 países, incluindo Angola, Brasil e Venezuela. Relativamente ao seu envolvimento no projeto, Figo disse que a motivação era não somente a causa nobre, mas os resultados.

O ex-internacional portugês considera que a comunidade futebolística tem a responsabilidade de integração social. A iniciativa que envolve os jogadores aposentados apoia cerca de 10 mil crianças necessitadas.