Unesco condena morte de jornalistas no Oriente Médio e na América Latina
A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, condenou, esta quarta-feira, a morte de três jornalistas palestinos em ataques aéreos israelenses e de um repórter mexicano na cidade de Tehuacán, na região central do México.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova condenou os assassinatos de jornalistas no Oriente Médio e no México e disse estar alarmada com a escalada da violência em Israel e na faixa de Gaza.
Bokova afirmou que, nesse momento, junta sua voz a do Secretário-Geral da ONU, cuja principal preocupação é o bem-estar e a segurança de todos os civis.
Ataques
Os jornalistas palestinos Mahmoud Al-Komi, Hossam Mohammed e Abu Eisha, morreram em ataques aéreos nesta terça-feira. A diretora demonstrou preocupação também com as notícias de que a imprensa estava sendo alvo dos ataques aéreos e dos foguetes lançados entre o sul de Israel e Gaza.
Bokova afirmou que o status de civil dos jornalistas e o direito desses profissionais exercerem suas funções deve ser respeitado. Ela disse que também está preocupada com os ataques contra escolas tanto em Gaza como no sul de Israel. Segundo a diretora, os colégios devem oferecer um ambiente seguro para as crianças.
México
Irina Bokova condenou também a morte do jornalista investigativo mexicano, Adrián Moreno, ocorrida em 14 de novembro. No ataque, em Tehuacán, morreu ainda a acompanhante do repórter, a ex-policial Misray González.
Bokova afirmou que a violência contra jornalistas no México chegou a um nível intolerável e que os responsáveis pelo ataque devem ser levados à justiça. Quando foi assassinado, Ádrian investigava o roubo de gasolina das reservas do governo.